Ministro da Agricultura assegurou que não serão tomadas medidas pirotécnicas, como uma intervenção artificial nos preços, por exemplo
Carlos Fávaro descarta intervenção nos preços e aposta em medidas já adotadas para reduzir inflação (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Publicado em 7 de março de 2025 às 18h45.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta sexta-feira, 7, que o governo não pretende adotar “medidas ortodoxas” para conter a alta no preço dos alimentos, apesar da declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre possíveis “atitudes drásticas”.

Em entrevista à GloboNews, Fávaro garantiu que não haverá intervenção artificial nos preços e destacou que a expectativa é de queda natural nos valores com a colheita de uma grande safra e medidas já implementadas, como a isenção de impostos de importação sobre nove itens da cesta básica.

Governo aposta em medidas econômicas para reduzir preços

Durante um evento em Minas Gerais, Lula afirmou que o governo busca uma solução “pacífica” para conter o aumento dos preços do café e do ovo, mas que, se necessário, tomaria medidas mais duras para garantir alimentos mais baratos para a população.

Pouco depois, Fávaro minimizou a declaração e reforçou que o governo tem optado por medidas estruturais. “Editamos as medidas sem nenhum tipo de pirotecnia. Quero crer que não será preciso nenhum tipo de medidas ortodoxas, em hipótese alguma” , disse o ministro.

Diálogo com governadores sobre impostos

Fávaro também afirmou que o governo federal chamará governadores que ainda cobram ICMS sobre produtos da cesta básica para que sigam o exemplo da União e zerem os tributos.

“Haverá um chamamento. Tenho certeza de que os governadores que ainda cobram terão sensibilidade” , declarou o ministro.

A expectativa do governo é de que a combinação dessas ações ajude a reduzir os preços nos supermercados sem a necessidade de medidas mais drásticas.

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