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Monotrilho: novo trem da Linha 17-Ouro chega a SP; veja fotos

Nova frota de monotrilho paulista inclui 14 trens; previsão de inauguração da linha é para 2026

Linha 17-Ouro: nova linha deve conectar pontos-chave de SP como Aeroporto de Congonhas e zona sul (Divulgação/ Governo de SP)

Linha 17-Ouro: nova linha deve conectar pontos-chave de SP como Aeroporto de Congonhas e zona sul (Divulgação/ Governo de SP)

Publicado em 17 de março de 2025 às 10h58.

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O segundo trem da frota da Linha 17-Ouro chegou ao Pátio Água Espraiada, zona sul de São Paulo, no domingo, 16. O equipamento, fabricado pela BYD Skyrail, foi transportado de Santos por meio de uma operação logística que envolveu oito carretas – cinco para os vagões e três para as estruturas de conexão.

A Linha 17-Ouro, com 6,7 km de extensão, será o segundo monotrilho de São Paulo e é projetada para transportar até 90 mil ageiros por dia. A operação da linha vai conectar o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda, com integração também à Linha 5-Lilás na estação Campo Belo.

Serão ao todo 8 novas estações: Morumbi, Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Campo Belo, Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Aeroporto de Congonhas e Washington Luís.

O Governo prevê um pacote de investimentos de R$ 5,8 milhões para a implantação da linha de monotrilho, que deve entrar em operação em 2026.[/grifar]

O Pátio Água Espraiada, onde o primeiro trem já realiza testes, agora recebe a montagem do novo trem. Após a retirada dos carros das carretas, um braço mecânico os posiciona nas vigas para que a composição seja montada.

Assim que finalizada, a composição ará por testes dinâmicos e estáticos nas vias, além de processos para obter o certificado de segurança. A previsão é de que todos os trens sejam submetidos a esses testes antes de integrarem a operação, que começará em 2026.

Os trens da Linha 17-Ouro são projetados para operar de forma totalmente automatizada, utilizando o sistema UTO (Unattended Train Operation) e o sistema de controle TCMS (Train Control and Monitoring System). Além disso, a tecnologia CBTC (Communication-Based Train Control) garante maior segurança e eficiência.

O modelo inclui recursos como intercomunicação direta com o Centro de Controle Operacional (CCO), câmeras de vigilância, sistemas de combate a incêndio e baterias de tração que permitem a movimentação até a próxima estação em caso de falta de energia.

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