Homem foi indiciado por três crimes federais; Serviço Secreto investiga o caso
Em 2024, Donald Trump foi alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha (Allison Robbert/AFP)

Em 2024, Donald Trump foi alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha (Allison Robbert/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 4 de junho de 2025 às 13h06.

Última atualização em 4 de junho de 2025 às 13h07.

Um homem de 73 anos foi formalmente acusado por promotores federais nos Estados Unidos de fazer ameaças contra o ex-presidente Donald Trump nas redes sociais.

Segundo o Departamento de Justiça, Thomas Eugene Streavel, morador do Condado de San Bernardino, na Califórnia, teria publicado diversas mensagens violentas no Facebook após a eleição presidencial do ano ado.

Streavel, de acordo com o jornal americano CBS News, foi indiciado por três acusações de ameaça contra um presidente eleito, e as mensagens sob investigação teriam sido escritas em novembro, período que antecedeu e sucedeu o pleito.

Em algumas delas, o suspeito expressava abertamente o desejo de ver Trump assassinado, segundo detalha o comunicado divulgado nesta terça-feira pelo Departamento de Justiça.

O acusado foi preso na última segunda-feira e compareceu à audiência no dia seguinte, onde se declarou inocente. Ele foi liberado após o pagamento de fiança no valor de US$ 10 mil.

O Serviço Secreto dos EUA conduz a investigação. Até o momento, não há registro de um advogado representando Streavel nos bancos de dados da Justiça federal.

"Este réu é acusado de ameaçar a vida do nosso presidente, um homem que já sobreviveu a duas tentativas descontroladas de assassinato", declarou a procuradora-geral Pam Bondi.

Em 2024, Donald Trump foi alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha. Em julho, o ex-presidente foi atingido por um disparo na orelha durante comício em Butler, na Pensilvânia. Já em setembro, um homem foi detido por tentar invadir o clube de golfe de Trump na Flórida com a intenção de matá-lo.

A pena máxima para quem ameaça um presidente ou presidente eleito nos Estados Unidos pode chegar a cinco anos de prisão, embora a sentença final fique a critério dos juízes e, na prática, penas mais brandas sejam comuns.

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