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Casa Branca afirma que Trump está 'aberto' a reunião com Zelensky, Putin e Erdogan

Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, propôs a realização de uma reunião quádrupla com Putin, Trump e Zelensky no final de junho para tentar levar adiante as negociações de paz

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 2 de junho de 2025 às 18h51.

Última atualização em 3 de junho de 2025 às 15h38.

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A Casa Branca informou nesta segunda-feira, 2, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está "aberto" a realizar uma reunião com os presidentes da Ucrânia, Rússia e Turquia — Volodymyr Zelensky, Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdogan, respectivamente — conforme proposto no âmbito da reunião entre representantes de Moscou e Kiev em Istambul.

"O presidente disse que está aberto a isso, mas ele quer que os dois líderes [Putin e Zelensky] e os dois lados [Rússia e Ucrânia] se sentem juntos à mesa. Nós os vimos fazer isso hoje a pedido do presidente Trump", comentou a porta-voz Karoline Leavitt, dando a entender que Washington quer ver uma dinâmica melhor entre Ucrânia e Rússia.

Erdogan propôs a realização de uma reunião quádrupla com Putin, Trump e Zelensky no final de junho para tentar levar adiante as negociações de paz, uma reunião para a qual o líder ucraniano já deu sinal verde.

A segunda rodada de contatos entre Kiev e Moscou, realizada nesta segunda-feira em Istambul, terminou sem a possibilidade de um cessar-fogo de 30 dias, conforme exigido pela Ucrânia, embora os dois lados tenham concordado em trocar todos os prisioneiros de guerra feridos ou gravemente doentes e os cativos com idade entre 18 e 25 anos.

De acordo com um memorando divulgado pela imprensa russa, Moscou exige que Kiev reconheça a anexação da península da Crimeia e de outras quatro regiões pela Rússia e renuncie à participação em blocos militares como a Otan, bem como um limite no número de suas Forças Armadas, a fim de chegar a uma solução final para o conflito.

Perguntado sobre a opinião de Trump em relação aos fortes ataques ucranianos de domingo contra aeronaves russas e pontes ferroviárias na região de Kursk, Leavitt afirmou que "sua reação é que essa guerra precisa terminar e tem sido brutal em ambos os lados".

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