Grupo terrorista afirmou mais uma vez que aplicaria a proposta original para encerrar os ataques
Agência de Notícias Publicado em 16 de agosto de 2024 às 15h19.
O grupo islâmico palestino Hamas expressou insatisfação com o que foi discutido nas negociações de Doha, no Catar, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, dizendo que o que soube sobre elas “não inclui um compromisso com o que ficou acertado em 2 de julho”, em referência à proposta original apresentada pelos Estados Unidos.
Pouco depois do anúncio do fim da reunião de dois dias entre a delegação de Israel e os mediadores - Estados Unidos, Egito e Catar -, o Hamas emitiu um breve comunicado afirmando mais uma vez que aplicaria a proposta original de cessar-fogo, sem as exigências posteriores de Israel.
O Hamas não enviou uma delegação a Doha justamente para exigir a implementação do que ficou acertado anteriormente “em vez de buscar novas rodadas de negociações”.
Os mediadores anunciaram nesta sexta-feira o fim das negociações “construtivas” em Doha e disseram que continuariam as conversas no Cairo sobre uma proposta dos EUA “que feche as lacunas” entre Israel e Hamas.
No comunicado conjunto, eles disseram que os EUA colocaram sobre a mesa uma proposta “que preenche as lacunas” entre Israel e Hamas, e que ela “é consistente com os princípios da proposta do presidente americano, Joe Biden”.
Uma autoridade israelense de alto escalão disse ao Canal 13 de televisão que houve “progresso” nas negociações, embora ainda existam lacunas sobre o gerenciamento do corredor Netzarim - que separa o norte e o sul da Faixa de Gaza como resultado da guerra - e o corredor Filadélfia - a fronteira entre o território palestino e o Egito.
Estes são exatamente os dois pontos sobre os quais Hamas e Israel entraram em conflito nas últimas semanas, com o grupo islâmico culpando os israelenses por reivindicarem o controle de ambos os corredores com base em exigências feitas após a proposta original.
2 /26Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP)(Veículos do exército egípcio são mobilizados ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza em 4 de julho de 2024 em el-Arish, no norte da Península do Sinai, em meio a batalhas contínuas entre o Hamas e Israel no território palestino sitiado. (Foto da AFP))
3 /26Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP)(Parentes e apoiadores de israelenses mantidos reféns por militantes palestinos em Gaza desde os ataques de outubro acendem sinalizadores enquanto manifestam pela libertação dos reféns na cidade central de Tel Aviv em 29 de junho de 2024, em meio ao conflito contínuo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de JACK GUEZ / AFP))
4 /26Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP)(Palestinos deslocados deixam uma área no leste de Khan Yunis após o exército israelense emitir uma nova ordem de evacuação para partes da cidade e Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 1º de julho de 2024, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. (Foto de Bashar TALEB / AFP))
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