Emmanuel Macron confirma uma força de paz europeia para a Ucrânia e busca o apoio dos EUA no processo de negociação
O presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, dão uma entrevista coletiva conjunta no Salão Leste da Casa Branca, em Washington, DC, em 24 de fevereiro de 2025. (Foto de Jim WATSON / AFP) (Jim WATSON/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 27 de março de 2025 às 12h01.

Última atualização em 27 de março de 2025 às 12h56.

O presidente francês, Emmanuel Macron, assegurou nesta quinta-feira que haverá uma força de paz na Ucrânia, composta por vários países europeus, para a qual "deseja" o apoio dos Estados Unidos.

Na Ucrânia "haverá uma força de paz" enviada por "vários países europeus" se finalmente for acordado o fim da guerra, afirmou Macron em uma coletiva de imprensa após a reunião em Paris de 31 países, a maioria europeus, que desejam participar das garantias de segurança à Ucrânia. No entanto, Macron reconheceu que "não há unanimidade" entre esses países quanto à sua participação nessa força, alguns porque "não têm capacidade" e outros devido à falta de consenso político interno. Mesmo assim, ele deixou claro que essa unanimidade "não é necessária".

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Busca por apoio dos EUA

Macron disse que "deseja" o apoio dos EUA para essa força de paz e, embora tenha falado por telefone com o presidente Donald Trump antes da cúpula no Eliseu, não especificou se tratou desse ponto específico com ele.
Macron adiantou que incumbiu os ministros de Relações Exteriores de preparar uma proposta de possíveis mecanismos de monitoramento de um eventual cessar-fogo para "apresentar aos nossos parceiros americanos".

França e Reino Unido lideram esforços

Ele também explicou que França e Reino Unido irão "liderar" conjuntamente os esforços europeus na Ucrânia. Ambos os países assumiram que participarão da eventual força de paz, assim como outros países europeus que não foram mencionados.
Dentro desse processo, Paris e Londres enviarão em breve uma missão militar à Ucrânia que avaliará no terreno as possibilidades de implantação da força, como locais, capacidades ou volume, explicou Macron.

Essa missão militar também analisará com responsáveis ucranianos o design das futuras Forças Armadas do país, como volumes e capacidades técnicas ideais, com a ideia de que um Exército forte é a melhor garantia de segurança da Ucrânia frente à Rússia.

Macron resumiu que, em um momento "crucial" pelo início das negociações, o objetivo da cúpula foi "colocar a Ucrânia na melhor posição possível para negociar e garantir que a paz acordada seja sólida e duradoura."

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