Mundo

Macron propõe "ações fortes" contra a Rússia se continuar "dando as costas à paz"

O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs neste domingo "ações fortes" contra a Rússia, sem especificar quais, se Moscou "continuar ganhando tempo e dando as costas à paz" na Ucrânia

Emmanuel Macron: "ações fortes" contra a Rússia (Ludovic MARIN/AFP)

Emmanuel Macron: "ações fortes" contra a Rússia (Ludovic MARIN/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 6 de abril de 2025 às 15h24.

O presidente da França, Emmanuel Macron, propôs neste domingo "ações fortes" contra a Rússia, sem especificar quais, se Moscou "continuar ganhando tempo e dando as costas à paz" na Ucrânia.

Em mensagem na rede social X, Macron lançou sua advertência após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter pedido à comunidade internacional que reagisse diante dos ataques diários da Rússia, como o de hoje contra diversas regiões, incluindo Kiev.

"Esses ataques russos devem parar. Um cessar-fogo é necessário o mais rápido possível. E são necessárias ações fortes se a Rússia continuar ganhando tempo e dando as costas à paz”, escreveu.

"Por quanto tempo a Rússia continuará ignorando as propostas de paz dos Estados Unidos e da Ucrânia enquanto continua assassinando crianças e civis">

Macron estava se referindo ao ataque russo a uma área residencial na cidade natal de Zelensky, Krivi Rig, na tarde de sexta-feira, que deixou 19 mortos, incluindo nove crianças. Neste domingo, um homem morreu no bombardeio russo contra Kiev.

O presidente francês lembrou que a Ucrânia aceitou "há quase um mês" a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de "um cessar-fogo completo e incondicional por 30 dias", enquanto a Rússia "redobrou a intensidade" de seus ataques.

Acompanhe tudo sobre:Emmanuel MacronRússiaVolodymyr-ZelenskyFrança

Mais de Mundo

Irã diz que contatos com EUA para negociação nuclear 'não fazem sentido' após ataques de Israel

Israel ameaça caso ataques do Irã continuem: 'Teerã vai arder'

Sobe para 279 o número de mortos em acidente com Boeing 787 na Índia

Trump completa 79 anos e comandará desfile militar em meio a protestos nos EUA

Mais na Exame