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Trump ameaça impor sanções 'muito duras' contra Rússia e Ucrânia se a guerra continuar

Republicano reforçou que as medidas serão rígidas e enfatizou que o conflito se transformou em ‘um banho de sangue’

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 5 de junho de 2025 às 18h57.

Última atualização em 5 de junho de 2025 às 19h10.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu nesta quinta-feira sobre a possibilidade de impor sanções "muito duras" não apenas contra a Rússia, mas também contra a Ucrânia, caso a guerra entre os dois países não chegue ao fim.

"Quando eu perceber que isso não vai parar, serei muito, muito, muito duro. E, para ser sincero, posso ser duro com ambos os países. São necessários dois para dançar o tango, mas as sanções serão muito duras, seja contra a Rússia ou qualquer outro", disse no Salão Oval ao ser questionado sobre a imposição de sanções.

O republicano acrescentou que elas serão muito duras porque "um banho de sangue" está ocorrendo.

Trump lembrou que, em sua conversa com seu homólogo russo, Vladimir Putin, ontem, comparou o conflito atual a uma briga entre crianças.

"Às vezes, você vê duas crianças brigando feito loucas. Elas se odeiam, estão brigando em um parque e você tenta separá-las. Elas não querem se separar, mas às vezes é melhor deixá-las brigar um pouco e depois separá-las. Ontem, fiz essa analogia com Putin: 'presidente, talvez você precise continuar lutando e sofrendo muito, porque ambos os lados estão sofrendo, antes de poderem se separar'", acrescentou.

Trump se pronunciou diante do chanceler alemão, Friedrich Merz, durante a visita deste à Casa Branca.

"Ambos concordamos sobre quão terrível esta guerra é e estamos buscando maneiras de interrompê-la rapidamente. Eu disse ao presidente anteriormente que ele é a pessoa-chave no mundo que pode realmente fazer isso agora, pressionando a Rússia. Discutiremos novamente mais tarde como podemos prosseguir juntos como europeus e americanos", disse o chanceler.

Observou que mais pressão está sendo exercida sobre a Rússia porque "a Ucrânia ataca apenas alvos militares, não civis ou infraestrutura energética". "Essa é a diferença, e é por isso que estamos tentando fazer mais com a Rússia", acrescentou Merz.

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