Agência de notícias
Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 12h08.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ameaçou nesta quarta-feira, 26, processar autores, editoras e veículos de comunicação que usam fontes anônimas. Esta ameaça a uma prática comum de usar fontes não identificadas nas publicações jornalísticas ocorre após o próprio magnata e sua equipe criticarem o novo livro do repórter Michael Wolff.
Entre outras afirmações explosivas, o livro diz que após sobreviver a uma tentativa de assassinato no ano ado durante a campanha eleitoral, Trump "parecia possivelmente à beira do colapso", incapaz de terminar frases e com fortes ataques de fúria.
Em sua plataforma Truth Social, o republicano disse que após o "melhor mês de posse" de um presidente no poder, "livros e histórias falsas" estão sendo publicados com tais fontes.
"Em algum momento, vou processar alguns desses escritores e editores de livros desonestos" ou "até mesmo a mídia em geral" para descobrir se essas fontes existem. E "a maioria delas não existe", disse ele.
"São inventadas, é ficção difamatória e um preço alto deveria ser pago por esta desonestidade descarada. Farei como um serviço a nosso país. Quem sabe, talvez criemos alguma BOA NOVA LEI", disse o republicano.
O novo livro de Wolff, que também tem um livro sobre o início do primeiro mandato de Trump, cita uma fonte da residência Mar-a-Lago na Flórida, que diz que a esposa do magnata, Melania, o odeia.
As ações judiciais têm sido a marca registrada do presidente desde que atuava no setor imobiliário em Nova York.
Trump também ataca frequentemente a imprensa tradicional, a que chama de mídia de "notícias falsas".
A Casa Branca anunciou na terça-feira que decidirá quais jornalistas terão o aos eventos do presidente americano, tirando este poder de uma associação de meios de comunicação independentes dos EUA que istrava esta escolha há cerca de um século.