Medida do governo norte-americano vai entrar em vigor na próxima segunda-feira
Donald Trump: presidente dos EUA proibiu a entrada de cidadãos de 19 países alegando que a medida visa a segurança dos país (CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 4 de junho de 2025 às 21h01.

Última atualização em 4 de junho de 2025 às 21h22.

O presidente Donald Trump assinou uma ordem que proíbe a entrada dos cidadãos de 12 países nos Estados Unidos e restrições parciais para pessoas de 7 países. De acordo com o documento, divulgado nesta quarta-feira pela Casa Branca, a medida vai entrar em vigor na próxima segunda-feira, 9.

De acordo com o documento, a medida tem como objetivo proteger os cidadãos de possíveis ataques terroristas e outras ameaças à segurança nacional ou pública.

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O presidente destacou a importância de identificar indivíduos que possam representar risco à segurança dos americanos ou aos interesses nacionais antes de sua entrada ou issão nos Estados Unidos , assegurando que não possuam atitudes hostis ou apoio a grupos terroristas.

O republicano restabeleceu uma das medidas mais controversas de seu primeiro mandato, após um ataque em Boulder, Colorado, que teve como alvo uma marcha em apoio aos reféns israelenses em Gaza, segundo a agência Reuters.

A proibição de viagens para o segundo mandato envolve: Afeganistão, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Mianmar, Somália, Sudão e Iêmen. A medida também limita parcialmente a entrada de pessoas de Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

No início da semana, Trump culpou as políticas de imigração do ex-presidente Joe Biden pela presença do suspeito no ataque de Boulder, que era do Egito. Esse país não está listado na ação.

Em seu primeiro governo, Trump proibiu viajantes de Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen.

Há exceções?

A Casa Branca afirmou, ainda, que atletas, incluindo treinadores e familiares próximos, que viajarem para a Copa do Mundo, Olimpíadas ou outros grandes eventos esportivos, estão isentos da medida.

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