Data celebra a luta histórica dos trabalhadores por direitos, melhores condições e justiça social
Brasil abre recorde de 414.556 empregos formais em novembro . REUTERS/O Brasil abriu 414.556 vagas formais de emprego em novembro, recorde para todos os meses da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) iniciada em 1992, desempenho que levou o saldo do ano a território positivo apesar do impacto no mercado de trabalho da pandemia de coronavírus. Este foi o quinto mês seguido em que o Caged ficou no azul, informou nesta quarta-feira o Ministério da Economia, defendendo que o desempenho confirma a retomada do crescimento econômico após a fase mais crítica do surto de Covid-19, no segundo trimestre do ano. "Desde o início da retomada, em julho, o Caged vem apresentando saldo positivo, o que revela o crescimento gradual do emprego formal no país, bem como a ampliação das contratações temporárias típicas desse período do ano", afirmou a pasta, em nota. No acumulado do ano, há criação líquida de 227.025 vagas. Em rápida fala à imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que isso significa que o país está se recuperando em formato de V. "Só o negacionismo pode negar os números, números estão aí, criação líquida de empregos em plena pandemia, não imagino que isso possa ter acontecido em qualquer outro país do mundo", afirmou o ministro. Ele também ressaltou que a esperança e trabalho da sua equipe estarão voltados para a vacinação em massa em 2021, já que a investida é que vai garantir retorno seguro ao trabalho e retomada do crescimento econômico brasileiro. Desde o último mês, Guedes vinha reiterando em falas públicas a expectativa de perda zero de empregos formais em 2020, num desempenho fortemente amparado pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. Nesta quarta-feira, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, destacou que, com ajuda da iniciativa, é possível que o fechamento do ano conte com resultado positivo. "Mês de dezembro é historicamente negativo, mas não acho difícil que sejamos surpreendidos neste ano, já que temos vários programas dando subsídio a essas contratações", disse. Bianco ressaltou que a eventual prorrogação em 2021 do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda ará pelo crivo do ministro Guedes e do presidente Jair Bolsonaro. Mas ele pontuou que a equipe ainda está avaliando "de maneira criteriosa" se há necessidade dessa extensão. Válido até 31 de dezembro, o programa permite redução temporária de salário e jornada ou a suspensão do contrato de trabalho, com o pagamento de compensação parcial pelo governo aos trabalhadores. O benefício bancado pelo governo, batizado de BEM, corresponde a uma parte do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito em caso de demissão. Hoje, o seguro-desemprego varia de um salário mínimo (1.045 reais) a 1.813,03 reais. Segundo o governo, o BEM permitiu mais de 20 milhões de acordos entre empregados e empregadores no Brasil, contemplando 9,8 milhões de trabalhadores. Até a véspera, o governo gastou 32,6 bilhões de reais com o programa, sendo que seu orçamento total é de 51,6 bilhões de reais. Na terça-feira, o Ministério da Economia informou que 7,7 bilhões de reais em pagamentos do programa deverão ser feitos apenas em 2021, referentes a despesas empenhadas e que são da competência do mês de dezembro. O secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, lembrou que o pagamento do benefício se dá sempre até 30 dias após a submissão do acordo no sistema, razão pela qual é preciso ter orçamento disponível para quitar obrigações remanescentes em 2021. Ele também afirmou que os recursos farão frente a pagamentos após decisões judiciais que ainda venham a ser dadas referentes ao programa. DETALHAMENTO Em novembro, a abertura de postos foi puxada principalmente pelo setor de serviços, com 179.261 novas vagas, e pelo comércio, com 179.077. Aparecem em seguida a indústria (+51.457) e a construção (+20.724), ao o que na agropecuária houve fechamento de 15.353 postos. (exame/Exame)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 28 de abril de 2025 às 09h44.

O feriado do dia 1º de maio é conhecido como o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador e é celebrado em diversos países do mundo para homenagear a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e direitos sociais.

A origem dessa data remonta a uma greve histórica ocorrida em 1º de maio de 1886, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Naquele dia, cerca de 340 mil trabalhadores fizeram uma paralisação geral para reivindicar a redução da jornada de trabalho, que chegava a ultraar 16 horas diárias, para um limite de 8 horas.

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A Revolta de Haymarket e o nascimento da data

Essa greve, conhecida como a Revolta de Haymarket, terminou em confronto violento com a polícia, resultando em mortes e prisões de trabalhadores. Em homenagem aos operários que perderam a vida nessa luta, o dia 1º de maio foi escolhido pela Segunda Internacional Socialista, em 1889, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, para simbolizar a luta por direitos trabalhistas em todo o mundo. O 1º de maio se tornou, assim, um marco na história da luta operária global.

A celebração do Dia do Trabalho no Brasil

No Brasil, o Dia do Trabalho ou a ser celebrado oficialmente em 1925, após movimentos operários e greves importantes, como a greve geral de 1917 em São Paulo, que reivindicava melhores salários, redução da jornada e proibição do trabalho infantil e noturno para mulheres.

Durante a Era Vargas, a data ganhou ainda mais importância, com a criação do salário mínimo em 1940, a instituição da Justiça do Trabalho em 1941 e a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943, que reuniu e regulamentou os direitos dos trabalhadores brasileiros. Essas conquistas moldaram o cenário trabalhista do país e ampliaram a proteção social aos trabalhadores.

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